Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo”. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que te perseguem, para que vocÊs venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre os justos e injustos. Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso! E se saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! (MATEUS 5.43-47)
Quando uma pessoa decide seguir a Cristo, está optando por fazer as coisas dessa maneira. Jesus quer que amemos as pessoas com o amor que ELE tem, e esse amor é do tipo que chega a ponto de AMAR OS INIMIGOS. Uma das histórias que mais influenciaram a minha vida (Jim Burns) é a que narra o que aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial. Foi um velho coronel do exército austríaco quem contou a história.
O CORONEL, A GUERRA e o LIDER INVENCÍVEL
Recebi ordens de marchar contra uma pequena cidade no Tirol e ali levantar um cerco. Naquela região do país estávamos enfrentando uma resistência obstinada, mas tínhamos a certeza de que venceríamos, pois todas as vantagens eram nossas. No entanto, minha confiança ficou abalada por causa do comentário de um prisioneiro que tínhamos capturado: “Vocês nunca tomarão aquela cidade”, disse, “pois eles têm um líder invencível”.
“O que esse cara que dizer com isso”- perguntei a um de meus subordinados -, “e quem é esse líder de quem ele está falando?”
Parecia que ninguém era capaz de responder às minhas perguntas. Por causa disso, caso houvesse um fundo de verdade nesse relato, dobrei o cuidado com os preparativos.
À medida que descia por uma passagem nos Alpes, para minha surpresa percebi que o gado estava postando no vale e que mulheres e crianças (e até mesmo uns homens) estavam trabalhando nos campos.
“Eles não estavam nos esperando ou isso é uma cilada para nos apanhar”-penseis comigo mesmo. À medida que nos aproximávamos da cidade, passávamos pelas pessoas na estrada. Elas sorriam e nos cumprimentavam com palavras amigáveis e seguiam seu caminho.
Finalmente, chegamos à cidade e marchamos com estardalhaço pelas ruas cobertas de pedras arredondadas, estandartes que tremulavam, trombetas que emitiam sons desafiadores, armas em prontidão. As mulheres vinham até as janelas e portas carregando bebês pequenos no colo. Algumas delas pareciam surpresas e abraçavam seus bebês com mais força e, então, silenciosamente continuavam suas tarefas domésticas sem confusão nem pânico. Era impossível manter uma disciplina rígida, e comecei a me sentir como crianças. Vi um velho guerreiro jogar um beijo para um toquinho de gente, com cabelo dourado, que esta à porta de sua casa. “É do mesmo tamanho que a Luíza”,murmurou. Ainda nenhum sinal de cilada. Marchamos em linha reta até a praça, que tinha a forma de um quadrado e ficava defronte à prefeitura. Se é que encontraríamos alguma resistência, ali seria o lugar.
Assim que cheguei a prefeitura e minha guarda ficou a postos, um homem velho e grisalho se adiantou, seguido de dez homens humildes, vestidos com roupas de camponês. Por causa da insígnia que levava, imaginei que o homem grisalho seria o prefeito da cidade. Todos tinham uma postura digna e imperturbável diante das forças armadas. – os mais temíveis soldades do grandioso e poderoso exército da Áustria.
O homem grisalho veio direto em minha direção e ficou ao lado de meu cavalo. Coom a mão estendida, ele exclamou : “Bem vindo,irmão!”. Um de meus assistentes fez um movimento como quem fosse derrubá-lo com sua espada, mas vi pela expressão no rosto do velho prefeito que ele não estava planejando nenhuma trapaça. Exigi dele uma resposta: “Onde estão seus soldados¿!
- Soldados? Por quê? O senhor não sabia que não temos nenhuma soldado aqui? - sua resposta estava cheia de espanto, como se eu tivesse perguntando: “ Onde estão os seus gigantes?”, ou então “Onde estão os seus anões?”.
-Mas nós viemos para ocupar essa cidade.
- Bem, ninguém vai impedi-lo.
- Não há ninguém aqui que lute?
Com essa pergunta, o rosto do velho homem se iluminou com um sorriso incomum, deque nunca me esquecerei. Depois disso, com freqüência eu tinha lembranças repentinas be no meio de um combate sangrento do sorriso daquele homem. Por algum motivo passei a odiar meu trabalho. Suas palavras foram simples :
- Não, ninguém aqui combate. Escolhemos Cristo como nosso líder e ele nos ensinou que para nós as coisas são diferentes.
Reflexão
1. Segundo o que está escritos em Mateus 5.43-47, o que Deus nos chama a fazer com os inimigos e com os que nos perseguem?
2. Há alguém que o tenha prejudicado? Você se sente capaz de orar por essa pessoa e tentar amá-la?
Reflite, ore e pede pra Deus te ajudar.
Que Deus abençoe a todos
@bieltimm
Créditos : Livro Online Com Deus, de Jim Burns #recomendo
